Pesquisadores usam pequenos modelos de cérebro humano para estudar patologia FTD-ALS

Tiny Human Brain Models WEB FB LI TW

Cientistas da Universidade de Cambridge desenvolveram uma maneira de estudar a patologia molecular da DFT com esclerose lateral amiotrófica (ELA) usando cérebros em miniatura cultivados em laboratório.

Em um estudo recente publicado em Neurociência da Natureza, os pesquisadores desenvolveram mini modelos de cérebro humano, ou organoides cerebrais, para aprender como tratar pessoas diagnosticadas com DFT e ELA. Esses organoides cerebrais exibem biologicamente algumas das mesmas características de cérebros totalmente desenvolvidos e se assemelham ao córtex cerebral humano.

Os pesquisadores cultivaram os organoides para terem as mutações genéticas mais comumente associadas à ELA-DFT. Conforme a doença progredia, os cientistas conseguiam aprender quais células cerebrais eram afetadas mais cedo. As descobertas também determinaram a eficácia do desenvolvimento de um modelo de organoide cortical humano de longo prazo que replica de perto a patologia molecular inicial da ELA-DFT. A equipe de Cambridge encontrou uma maneira de manter os organoides cerebrais vivos por até 240 dias, uma expectativa de vida incomum para organoides.

Um medicamento usado no estudo, GSK2606414, provou ser útil no alívio do estresse celular e da morte causada por ELA-FTD. O coautor do estudo András Lakatos, um neurocientista da Universidade de Cambridge, disse em um Artigo de 21 de outubro publicado no Besta Diária que as “descobertas sugerem que uma estratégia multialvo precoce pode ser necessária para uma estratégia de tratamento mais otimizada [para ELA-DFT]”.

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